Ray Caesar
Não interessa aos libertários saber quantos são, pois nas suas hostes não se recrutam agentes do poder e muito menos se atribuem números aos militantes. (carlos fonseca)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Maior dia do ano

Sinto os dias como me sinto a mim.
Cada vez mais pequenos.
Acordo e mal consigo colocar os pés fora da cama já a noite se aproxima.
Às vezes penso que nem vale a pena levantar-me.
Para quê?
O mundo continua sem mim. Nada do que posso (ou deixo de) fazer vai mudar nada.
Sou um insecto insignificante sujeita a uma palmada que me trará a morte.
Os dias passam e só eu continuo aqui.
Ou será: e eu aqui continuo só?

5 comentários:

Gio disse...

Espero que este texto seja uma liberdade poética e não um verdadeiro estado de espírito. :(

joaninha versus escaravelho disse...

Hummm...
Normalmente pego numa situação ou num sentimento/pensamento verdadeiro e parto para a imaginação.
Por vezes até a mim me engano.
E a ideia é essa. Tentar fazer que a realidade fria das coisas se amenize e suavize. :)

joaninha versus escaravelho disse...

Ah! E outras vezes é ao contrário. Tornar muito feio por antecipação, também é uma forma de fuga, como preparação para o que vem.
Assim espera-se sempre o pior e como tal, nada pode ser pior.
Isto tem sempre a ver com quem escreve, se a Joaninha se o Escaravelho ou alguém que no momento está a tomar conta deste corpo. :)
Mas acima de tudo, gosto de brincar com a vida.

Gio disse...

Já Pessoa dizia: "O poeta é um fingidor." :)

joaninha versus escaravelho disse...

Pois... já escrevi isso neste blog na quinta-feira passada... ahahah!