Vomito o homem que amei. O homem que escolhi para parir.
O meu corpo revolta-se em espasmos que desconheço e a noite vem ao meio dia fazendo com que os pássaros se percam no voo de regresso.
Não o conheço e pergunto-me se alguma vez o conheci sem ser no ato do sexo.
Contido sem surpresas, trivial, senhorial. Próprio do que é e do que quer que seja o amor. Procurava o prazer. Eu.
E, domável, ele lá estava. Quando eu dizia sim. Quando eu dizia não. E era bom. O sexo.
O problema foi o não. Os homens são adversos à rejeição.
Obviamente, não sei nada sobre o amor entre mulheres e homens. Ou sobre o ódio. Ou sobre a morte.
Sobre a vida sei muito. Até já sei demais.
(Desabafo de joaninha versus escaravelho)
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